segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Dislexia: O que é? Como ajudar?




Dislexia: como reduzir os efeitos?

Se seu filho está em processo de alfabetização e encontra bastante dificuldade em aprender a ler, escrever e soletrar, fique muito atenta: ele pode ter dislexia. A dislexia é um distúrbio hereditário com alterações genéticas que afeta uma área do Sistema Nervoso Central prejudicando o aprendizado da leitura e da escrita em diversos modos e graus.
Esse transtorno de aprendizagem é o de maior incidência em sala de aula e atinge mais meninos do que meninas, na proporção de 3 garotos para cada garota. Segundo a Organização Mundial de Saúde, 8% da população mundial é disléxica. O número sobe para 15% em pesquisas realizadas pela Associação Brasileira de Dislexia.
O perfil de uma criança disléxica é aquela que normalmente tem um bom desenvolvimento da fala e adorava ir à escola até o momento em que a professora começou o processo de alfabetização usando as letras e o ditado, o “monstro” dos disléxicos.
Em muitas vezes, os pais acreditam que o rendimento escolar do filho está ruim devido a outros problemas, talvez preguiça ou mesmo má vontade; o filho é tachado de “burrinho” pelos alunos da classe e criticado pelos pais em virtude do baixo aproveitamento na escola, sendo que ele sofre de um problema real e os pais acabam não se dando conta disso.
A criança disléxica demanda mais tempo para ler e escrever, sendo estas tarefas cansativas. A dificuldade com a leitura e escrita deixa a criança insegura, frustrada por não acompanhar seus coleguinhas de sala e deprimida por se sentir para trás.
A dislexia não tem cura, mas tem como ser tratada e acompanhada. Se isso não for realizado desde cedo, os prejuízos dessas dificuldades poderão refletir também na vida profissional quando essas crianças se tornarem adultas.
No entanto, o fato de não haver cura para a dislexia não é motivo para desistir do processo de aprendizagem da linguagem escrita. As crianças disléxicas devem ter o amparo escolar além de um reforço extra-escolar para acompanhá-las.
Cuidados importantes - O tratamento do querido da família deve ser multiprofissional, ou seja, com a assistência de um médico neurologista, fonoaudiólogo, psicopedagogo e psicólogo. Os professores têm um papel fundamental na vida dessas crianças. Eles devem ter a consciência que é na escola que o aluno desenvolve seu aprendizado e vivencia experiências.
Compreensão e saber quais as limitações de uma criança disléxicas são essenciais para que os educadores ressaltem seus pontos fortes, como a oralidade, e trabalhem os pontos fracos.
Outra boa recomendação: fazer alguma atividade física, de preferência de escolha da criança. Isso pode ajudar na reconquista da sua auto-estima, mostrando para a criança que todos tem suas dificuldades e qualidade.
Garantido por lei - De acordo com a Constituição Federal, o disléxico tem direito de receber ajuda nas leituras e de não fazer nada por escrito. As escolas e universidades são autorizadas legalmente a avaliar esses alunos apenas oralmente.
Todos devem ter a ciência de que a criança disléxica possui uma dificuldade de caráter permanente e duradouro, o que não a impede de aprender a ler e escrever, mesmo sendo com algumas dificuldades.
Dicas
Sinais de dislexia em crianças em idade:
Pré-escolar - falta de atenção, dificuldade em aprender rimas e canções e montar quebra cabeças e fraco desenvolvimento da coordenação motora.
Escolar - desatenta, dispersa e desorganizada, não grava rimas e alterações, confunde esquerda com direita, tem dificuldade em usar mapas e dicionário, não decora seqüências como meses do ano e dias da semana e faz trocas de letras parecidas na hora de escrever (p por b ou d).

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Cama compartilhada. Será que tudo bem?


Dormir na cama dos pais com frequência, apesar de ser uma delícia, acaba com a privacidade do casal e pode tornar a criança mais dependente.

Fonte: Crescer Notícias - Globo

  shutterstock









Nada mais especial do que ver seu filho adormecer bem perto de você, sentindo o seu cheirinho. Além de ser uma delícia dividir a cama com as crianças após um dia de trabalho, confesse, é bem mais cômodo. Você não precisa levantar para saber se está tudo bem com ele, porque basta abrir os olhos e ele já está ali.

Esse hábito é muito comum nas famílias brasileiras. Em uma pesquisa feita pela CRESCER com 300 leitores, 70% deles afirmaram que dividem a cama com as crianças. Apesar de ser prazeroso, isso não pode se tornar rotina e nós vamos mostrar a você por quê.

O primeiro motivo, você vai perceber na manhã seguinte. Com o espaço reduzido e o sono agitado das crianças, a família toda vai acordar cansada. O repouso delas costuma ser mais agitado, é perna para cá, braço para lá e movimentos sem parar. Mas tem muito mais...


Você já parou para pensar por que leva seu filho para dormir com você? De acordo com Gelsomina Colarusso, neuropediatra (SP), a frequência desse hábito tem aumentado porque, com os pais fora de casa, o contato com as crianças é menor atualmente. "Assim, ficar juntos de noite é uma maneira de compensar essa ausência, resolver alguns problemas (se a criança tiver medo de escuro, por exemplo, ou os pais muito cansados para levá-la de volta ao quarto) e, claro, de matar a saudade", diz.

Se só de pensar no seu filho dormindo no próprio quarto, você já fica com o coração apertado, acalme-se. É para o bem dele. Uma das coisas que a criança aprende ao dormir no seu próprio quarto é ter a sua individualidade. Permitir que ela volte sempre para a cama dos pais pode torná-la mais dependente e medrosa.


E criança no meio dos pais, você sabe bem, tira a privacidade do casal. “Não dá para dormir de conchinha ou fazer amor durante a noite na hora que rolar um clima”, diz Teresa Bonumá, psicoterapeuta de família (SP). Colocar um colchão ao lado da cama dos pais, por exemplo, também não é uma boa saída. “A criança não está no meio, mas está no mesmo quarto e isso impossibilita o namoro”, reforça Bonumá. 
Quando dormir junto perde a graça 

Compartilhar a cama se torna um problema quando vira rotina e a criança não quer mais voltar para o seu quarto. Como explica a psicóloga infantil Patrícia Spada, da Universidade Federal de São Paulo, se ela faz birra, grita, ou tenta chantagear os pais para conseguir o que quer, é mau sinal.


Para reverter a situação, é preciso – muita - paciência. Para facilitar, converse com seu filho e explique que, a partir de agora, ele vai dormir no quarto dele. Se você tiver outros filhos, pode ser mais fácil. Mas o velho e bom método de criar uma rotina mais tranquila após às 18h, com direito a brincadeiras mais calmas, um banho quente antes do jantar e boas histórias antes de dormir - com você sentada ao lado dela na cama e uma luz fraca para espantar o medo do escuro - continua sendo a melhor saída.
No meio da noite seu filho levantou e foi para o seu quarto? Volte junto com a criança para o quarto dela e a acalme até que embale no sono. “É cansativo, dá trabalho, mas vale a recompensa ao longo prazo”, diz a psicoterapeuta de família Teresa Bonumá (SP). 
Às vezes, pode, claro!

Assim que seu filho se acostumar com a nova rotina, ele pode, sim, de vez em quando, dormir com você e seu marido. “Mas sempre no tom de exceção. Assim como ele não toma sorvete todos os dias, também não pode dormir com os pais sempre”, conta Teresa. E essa exceção vale para você também. Até porque quem não gosta de dormir juntinho? Se ele estiver doente, acordar muito assustado por causa de algum pesadelo, ou se a família estiver passando por um momento de tensão, como a morte de um parente, deixe que ele durma com você. O mesmo vale para aquelas manhãs em que seu filho acorda mais cedo e vai fazer uma visita para você no seu quarto. Está tudo bem e aproveite esse momento.

Ler para o Bebê aumenta o vínculo entre Mãe e Filho


Estudo realizado com recém-nascidos internados em UTIs mostra que as crianças podem ser beneficiadas pelo hábito da leitura desde os primeiros dias de vida

Fernanda Tambelini

 Shutterstock
   Se você não vê a hora de o seu bebê crescer para ler todos aqueles lindos livros infantis com ele, saiba que não precisa esperar. Um estudo feito com 116 famílias no Montreal Children's Hospital, no Canadá, e publicado no Journal of Developmental and Behavioral Pediatrics mostra os benefícios da leitura para as crianças já nos primeiros dias de vida: aumenta o vínculo com os pais, tem efeito tranquilizador e ajuda no desenvolvimento cerebral.

Conduzida com pais de bebês internados na unidade de tratamento intensivo, a pesquisa apontou que a situação estressante de ir para casa sem o recém-nascido pode dificultar a ligação entre os pais e a criança. Mas o simples ato de ler um livro em voz alta para o bebê facilita essa aproximação.

De acordo com o relatório, a leitura traz benefícios para toda a família: 69% dos pais sentiram-se mais próximos dos filhos, além de ter a sensação de controle, intimidade e normalidade – mesmo no ambiente hospitalar. Para os bebês, a voz dos pais tem efeito tranqüilizante. “É como se fosse um acalanto. Você está embalando seu filho com palavras”, diz Ilan Brenman, escritor e doutor em educação, que coordenou o projeto Biblioteca viva em hospitais, da Fundação Abrinq, em hospitais de todo o Brasil no início dos anos 2000.

O contato cedo com os livros também ajuda no desenvolvimento da linguagem e facilita, no futuro, a criança aprender a ler. Além disso, a qualidade dos sons que o bebê ouve afeta o funcionamento da audição e a linguagem usada nos livros geralmente é mais rica do que a linguagem do dia a dia. “Ao ler, usamos voz, ritmo e tom diferentes da conversa diária. Isso prende a atenção da criança e, mais para frente, chega na formação do leitor”, completa Brenman.

Fonte: Revista Crescer - Globo

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Tudo bem ser Diferente..



Mitos e verdades sobre a criança e a televisão!


















Por Renata Demôro

De acordo com estudo recente, realizado por pesquisadores da Universidade da Virginia, nos Estados Unidos, crianças de quatro anos que assistem desenhos com ritmo acelerado, como o famoso Bob Esponja, podem desenvolver déficit de atenção e problemas de comportamento. A televisão no quarto pode ser prejudicial à saúde das crianças? E qual o número máximo de horas que uma criança pode assistir? A seguir, confira mitos e verdades sobre a relação entre a criança e a televisão.



1
Televisão é entretenimento e, por isso, não é capaz de fazer mal à saúde das crianças
Mito. De acordo com estudo publicado na revista britânica “Biologist”, o número excessivo de horas em frente à televisão pode provocar problemas de saúde nas crianças, como obesidade, diabetes e puberdade precoce nas meninas. A psicóloga Roberta Lopes afirma que “o déficit de atenção não passa com o tempo. Isso significa que o transtorno adquirido na infância permanecerá ao longo da vida adulta, refletindo na vida acadêmica e profissional do indivíduo. A dificuldade em manter o foco em uma atividade, falta de organização, pouca motivação e impulsividade são traços facilmente percebidos em adultos com o problema”.
2
  • Filmes violentos deixam as crianças mais agressivas
Verdade. Segundo estudo publicado na revista científica “Psicologia: Reflexão e Crítica”, crianças que acabaram de ser expostas a um filme violento poderão resolver conflitos familiares e com amigos através de atitudes agressivas. A pesquisa, que analisou 160 crianças, mostrou que o comportamento agressivo do sexo masculino aumentou após assistirem a um filme violento com heróis na trama. O mesmo não aconteceu com as meninas pesquisadas.  
3
  • Tenho a rotina corrida e não há problema em deixar as crianças em frente à TV enquanto resolvo outras questões
Mito. A psicóloga Roberta diz que “os pais tem a obrigação de estimular o bom desenvolvimento físico e mental dos filhos, inclusive, observando o que eles assistem. Crianças não devem assistir TV sem que haja o mínimo de controle sobre suas escolhas, sob o risco de prejudicar seu desenvolvimento cognitivo comportamental”. 
4
  • Crianças não devem ter televisão no quarto
Verdade. Segundo estudo realizado por pesquisadores da Johns Hopkins Bloomberg School of Public Health e da Stanford University, que analisou 400 crianças do ensino primário e seus pais, aquelas que possuíam televisão em seus quartos obtiveram notas significativamente mais baixas nas provas da escola. Por outro lado, a mesma pesquisa concluiu que ter um computador em casa está associado a notas mais altas nas provas. Segundo a psicóloga Roberta Lopes “a TV no quarto das crianças dificulta o controle do conteúdo a que têm acesso. O ideal seria que o aparelho estivesse em um cômodo onde a família se reúne e pode participar”.    
5
  • Bebês podem ficar em frente à TV por que não entendem o que está sendo exibido
Mito. De acordo com pesquisadores da Universidade de Montreal, no Canadá, assistir televisão é especialmente prejudicial ao desenvolvimento de crianças até dois anos de idade. De acordo com a pesquisa, até essa idade, bebês não deveriam assistir a nenhum tipo de programa na televisão. A partir dos dois anos, os pais poderiam liberar as crianças para assistir até duas horas de TV por dia.   


terça-feira, 4 de setembro de 2012

O significado da morte para a criança...


 


Aos quatro anos de idade, a criança não manifesta reação emotiva ao ouvir falar sobre a morte, pois vida e morte ainda são conceitos muito pouco ou quase nada assimilados por ela. Não há diferença entre eles e, portanto, não há angústia ou sofrimento.
Por volta dos seis anos, a criança começa a expressar algum esboço de dor ante a ideia da morte e, principalmente, temor profundo ante a perda da própria mãe. Mas ainda a percebe como uma separação ou abandono, como se a pessoa tivesse ido viajar ou estivesse muito distante dela, podendo retornar um dia. Ou seja, a morte é uma situação provisoria e, desta forma, reversível. A morte ainda não existe como algo eterno, sem volta, mesmo porque a noção de tempo que possui é diferente da do adulto.
Pelo fato de ainda não se perceber como um ser único e individual, é incapaz de pensar e acreditar na possibilidade de sua própria morte. Não existe ameaça contra sua vida.
Por volta dos sete anos, já admite que a morte faça parte da experiência humana, mas ainda não pensa que poderá ocorrer com ela.
Caso aconteça a morte de um dos pais, a criança tende a se sentir culpada, percebendo-a como punição pelo fato de um dia tê-la desejado ou mesmo por ter apresentado mau comportamento. Esta culpa só desaparecerá quando e se muito mais tarde e já adulta, compreender que ninguém tem força suficiente em seus desejos, que seja capaz de contribuir para a morte de alguém. Assim, o ideal é que se facilite a expressão de seus medos e temores, esclarecendo o real motivo da morte.
Aos oito anos, a criança compreende e aceita, de maneira geral, que a morte ocorrerá com todas as pessoas um dia, inclusive com ela. Mas a compreensão concreta e realista de sua própria morte só virá a partir dos nove anos.
Numa sociedade em que a morte ainda é encarada como um tabu, muitos adultos não permitem que a criança esteja presente quando se fala sobre a morte ou mesmo que participe dos rituais fúnebres, por entender que não suportaria. Mandam-na para longe do ambiente de luto ou pior, inventam histórias incríveis, dizendo que a pessoa foi fazer uma longa viagem, o que fortalece as fantasias infantis sobre o tema. Tudo por acreditarem que estão protegendo-a do sofrimento.
A criança vai crescer e um dia perceberá a mentira pela qual foi envolvida, passando a duvidar dos adultos e acreditar que não merecem sua confiança.
Por ser um fato inevitável e inerente à vida, a criança deve participar das conversas sobre a morte, das dúvidas e temores que assolam as pessoas, para que não se sinta sozinha e possa compartilhar os seus próprios sentimentos. Desta maneira, receberá o conforto necessário para suportar e enfrentar a perda da pessoa amada.
Ana Maria Morateli da Silva Rico
Psicóloga Clínica -Revista bebê

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

A primeira Repórter com Síndrome de Down do Mundo!


Síndrome de Down


A síndrome de Down é um distúrbio genético

A síndrome de Down (SD) é uma alteração genética produzida pela presença de um cromossomo a mais, o par 21, por isso também conhecida como trissomia 21.
A SD foi descrita em 1866 por John Langdon Down. Esta alteração genética afeta o desenvolvimento do individuo, determinando algumas características físicas e cognitivas. A maioria das pessoas com SD apresenta a denominada trissomia 21 simples, isto significa que um cromossomo extra está presente em todas as células do organismo, devido a um erro na separação dos cromossomos 21 em uma das células dos pais. Este fenômeno é conhecido como disfunção cromossômica. O diagnóstico da SD se realiza mediante o estudo cromossômico (cariótipo), através do qual se detecta a presença de um cromossomo 21 a mais. Este tipo de análise foi utilizado pela primeira vez em 1958 por Jerome Lejeune.  Não se conhece com precisão os mecanismos da disfunção que causa a SD, mas está demonstrado cientificamente que acontece igualmente em qualquer raça, sem nenhuma relação com o nível cultural, social, ambiental, econômico, etc. Há uma maior probabilidade da presença de SD em relação à idade materna, e isto é mais freqüente a partir dos 35 anos, quando os riscos de se gestar um bebê com SD aumenta de forma progressiva.Paradoxalmente, o nascimento de crianças com SD é mais freqüente entre mulheres com menos de 35 anos, isto se deve ao fato de que mulheres mais jovens geram mais filhos e também pela influência do diagnóstico pré natal,que é oferecido sistematicamente  às mulheres com mais de 35 anos.  
Como a SD é uma alteração cromossômica, é possível realizar um diagnóstico pré natal utilizando diversos exames clínicos como, por exemplo, a amniocentese (pulsãotransabdominal do liquido amniótico entre as semanas 14 e 18 de gestação) ou a biópsia do vilo corial (coleta de um fragmento da placenta). Ambos os exames diagnosticam a SD e outrascromossopatias.


Mitos e Realidades


1. Síndrome de Down é doença. Mito ou Realidade ?


Mito: A Síndrome de Down não é uma doença e não deve ser tratada como tal. É preciso olhar para as pessoas além da Síndrome de Down, pois as características individuais são inerentes a todos os seres humanos.


2. Síndrome de Down tem cura. Mito ou Realidade ?


Mito: A Síndrome de Down não é uma lesão ou doença crônica que através de intervenção cirúrgica, tratamento ou qualquer outro procedimento pode se modificar.

3. Pessoas com Síndrome de Down falam. Mito ou Realidade ?


Realidade: A Síndrome de Down não apresenta nenhuma barreira para acessar o código da linguagem, portanto todas as crianças, se não apresentarem outro comprometimento, podem falar.

4. As pessoas com Síndrome de Down apresentam atraso no desenvolvimento da linguagem. Mito ou Realidade ?


Realidade: Há um atraso no desenvolvimento da linguagem que pode ser observado ao longo da infância com surgimento das primeiras palavras, frases e na dificuldade articulatória para emitir alguns sons. Entretanto, não há regra para saber quando e como a criança falará, pois depende das características de cada indivíduo.

5. Pessoas com Síndrome de Down andam. Mito ou Realidade ?


Realidade: As crianças com Síndrome de Down andam, porém seu desenvolvimento motor apresenta um atraso em relação à maioria das crianças.

6. Pessoas com Síndrome de Down são agressivos. Mito ou Realidade ?


Mito: 
Não podemos generalizar as pessoas com Síndrome de Down, determinando certos comportamentos, pois essa afirmação pressupõe preconceito. Cada indivíduo tem suas características de acordo com sua família e ambiente em que vive.

7. Pessoas com Síndrome de Down são carinhosas. Mito ou Realidade ?


Mito: Grande parte da população acredita que todas as pessoas com Síndrome de Down são carinhosas. Isto se deve ao fato de associá-las às crianças, infantilizando-as e as mantendo em uma “eterna infância”.

8. Pessoas com Síndrome de Down têm a sexualidade mais aflorada? Mito ou Realidade ?
 

Mito: A sexualidade das pessoas com Síndrome de Down é igual à de todas as outras. Este mito se deve ao fato de que grande parte da população não considera sua sexualidade; desta forma acabam sendo reprimidos e não recebem orientação sexual apropriada, ocasionando comportamentos inadequados.

9. Pessoas com Síndrome de Down adoecem mais? Mito ou Realidade ?


Realidade: 
Ocasionalmente, como conseqüência de baixa resistência imunológica, as crianças com Síndrome de Down, principalmente nos primeiros anos de vida, são mais susceptíveis a infecções, principalmente no sistema respiratório e digestivo. Esta propensão vai diminuindo com o crescimento.

10. Pessoas com Síndrome de Down podem trabalhar. Mito ou Realidade ?


Realidade: As pessoas com Síndrome de Down devem trabalhar, pois o trabalho é essencial para a construção de uma identidade adulta. O trabalho faz parte da sua realização pessoal. Atualmente, há muitas oportunidades de trabalho para as pessoas com deficiência devido às políticas públicas.

11. Pessoas com Síndrome de Down devem freqüentar escola especial. Mito ou Realidade ?


Mito: As pessoas com Síndrome de Down têm o direito de participação plena na sociedade como qualquer outra criança,desta forma devem estar incluídas na rede regular de ensino.

12. Existe uma idade adequada para uma criança com Síndrome de Down entrar na escola. Mito ou Realidade ?


Mito: A criança deve entrar na escola quando for conveniente para ela e para sua família.

13. Pessoas com Síndrome de Down podem praticar esporte. Mito ou Realidade ?


Realidade: 
As pessoas com Síndrome de Down não só podem como devem praticar atividade física para seu bem estar físico e emocional. A prática de atividade física deve ser realizada aonde for mais conveniente para a pessoa (academia, parques, praças...). Lembrando que para todas as pessoas a avaliação física é importante antes do início de qualquer atividade