sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Cyberbullying: a violência virtual

Na internet e no celular, mensagens com imagens e comentários depreciativos se alastram rapidamente e tornam o bullying ainda mais perverso. Como o espaço virtual é ilimitado, o poder de agressão se amplia e a vítima se sente acuada mesmo fora da escola. E o que é pior: muitas vezes, ela não sabe de quem se defender

Por: Beatriz Santomauro 
Cyberbullying. Foto: Marcelo Zocchio
Todo mundo que convive com crianças e jovens sabe como eles são capazes de praticar pequenas e grandes perversões. Debocham uns dos outros, criam os apelidos mais estranhos, reparam nas mínimas "imperfeições" - e não perdoam nada. Na escola, isso é bastante comum. Implicância, discriminação e agressões verbais e físicas são muito mais frequentes do que o desejado. Esse comportamento não é novo, mas a maneira como pesquisadores, médicos e professores o encaram vem mudando. Há cerca de 15 anos, essas provocações passaram a ser vistas como uma forma de violência e ganharam nome: bullying (palavra do inglês que pode ser traduzida como "intimidar" ou "amedrontar"). Sua principal característica é que a agressão (física, moral ou material) é sempre intencional e repetida várias vezes sem uma motivação específica. Mais recentemente, a tecnologia deu nova cara ao problema. E-mails ameaçadores, mensagens negativas em sites de relacionamento e torpedos com fotos e textos constrangedores para a vítima foram batizados de cyberbullying. Aqui, no Brasil, vem aumentando rapidamente o número de casos de violência desse tipo.

Nesta reportagem, você vai entender os três motivos que tornam o cyberbullying ainda mais cruel que o bullying tradicional.

- No espaço virtual, os xingamentos e as provocações estão permanentemente atormentando as vítimas. Antes, o constrangimento ficava restrito aos momentos de convívio dentro da escola. Agora é o tempo todo.

- Os jovens utilizam cada vez mais ferramentas de internet e de troca de mensagens via celular - e muitas vezes se expõem mais do que devem.

- A tecnologia permite que, em alguns casos, seja muito difícil identificar o(s) agressor(es), o que aumenta a sensação de impotência.

Raissa*, 13 anos, conta que colegas de classe criaram uma comunidade no Orkut (rede social criada para compartilhar gostos e experiências com outras pessoas) em que comparam fotos suas com as de mulheres feias. Tudo por causa de seu corte de cabelo. "Eu me senti horrorosa e rezei para que meu cabelo crescesse depressa."

Esse exemplo mostra como a tecnologia permite que a agressão se repita indefinidamente (veja as ilustrações ao longo da reportagem). A mensagem maldosa pode ser encaminhada por e-mail para várias pessoas ao mesmo tempo e uma foto publicada na internet acaba sendo vista por dezenas ou centenas de pessoas, algumas das quais nem conhecem a vítima. "O grupo de agressores passa a ter muito mais poder com essa ampliação do público", destaca Aramis Lopes, especialista em bullying e cyberbullying e presidente do Departamento Científico de Segurança da Criança e do Adolescente da Sociedade Brasileira de Pediatria. Ele chama a atenção para o fato de que há sempre três personagens fundamentais nesse tipo de violência: o agressor, a vítima e a plateia. Além disso, de acordo com Cléo Fante, especialista em violência escolar, muitos efeitos são semelhantes para quem ataca e é atacado: déficit de atenção, falta de concentração e desmotivação para os estudos (leia mais na próxima página).

Esse tormento permanente que a internet provoca faz com que a criança ou o adolescente humilhados não se sintam mais seguros em lugar algum, em momento algum. Na comparação com o bullying tradicional, bastava sair da escola e estar com os amigos de verdade para se sentir seguro. Agora, com sua intimidade invadida, todos podem ver os xingamentos e não existe fim de semana ou férias. "O espaço do medo é ilimitado", diz Maria Tereza Maldonado, psicoterapeuta e autora de A Face Oculta, que discute as implicações desse tipo de violência. Pesquisa feita este ano pela organização não governamental Plan com 5 mil estudantes brasileiros de 10 a 14 anos aponta que 17% já foram vítimas de cyberbullying no mínimo uma vez. Desses, 13% foram insultados pelo celular e os 87% restantes por textos e imagens enviados por e-mail ou via sites de relacionamento.
fonte:  http://revistaescola.abril.com.br

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Sua Criança Tem Dificuldade de Aprendizagem?


 


 A criança está em processo contínuo de aprendizagem e muitas são as razões que podem estimular, facilitar ou limitar o seu desenvolvimento. A aprendizagem envolve fatores que vão além da leitura e escrita. O meio em que a criança vive, sua relação com os pais, professores, amigos, as experiências com o brincar, materiais de leitura e a interação com  o outro estão exercendo diretamente influência sobre ela.           É importante salientar que toda criança pode aprender. Cada qual tem seu tempo e jeito. Reclamar que seu filho não aprende não o ajudará. O caminho é buscar a compreensão, valorizar o que ele já sabe e dar a atenção necessária. Ser parceiro dele no processo de aprendizagem e ficar atento aos sinais que ele lhe envia por meio de seus comportamentos (mudança de humor, rejeição à escola, autoestima baixa) podem ser atitudes muito positivas.               Cada vez mais, espera-se que as crianças dêem  conta de coisas que nem sempre estão amadurecidas para enfrentar. É preciso respeitar o tempo de cada criança e ficar atento aos avanços e suas dificuldades. No entanto, quando determinada aprendizagem não acontece ou acontece muito além do tempo normal do desenvolvimento, deve-se buscar ajuda de um especialista, pois existem transtornos  que podem estar dificultando a aprendizagem da criança como a Dislexia, Disgrafia, Discalculia, Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade, entre outros.                        Crianças com dificuldades que afetam o desenvolvimento de habilidades escolares como: ler, escrever e fazer cálculos, vivem situações rotineiras de insucesso e angústia por não chegar onde desejam e de não responder de acordo com o que se espera delas. Com o tempo, a criança percebe que está aquém dos seus amigos e assim, muitas vezes, acaba se isolando, evita ler em voz alta, ir ao quadro, responder perguntas da professora, tudo isso para não demonstrar suas dificuldades.               Fique alerta: com sensibilidade, percepção, incentivo e olhar apurado às necessidades da criança, podemos promover uma aprendizagem de sucesso. É preciso mostrar à criança o quanto ela é capaz de aprender!        Pense nisso! ·        

 Colaboração:     Rosana Müller      Psicopedagoga – Especialista em Educação

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Formas criativas para estimular a mente de alunos com deficiência



O professor deve entender as dificuldades dos estudantes com limitações de raciocínio e desenvolver formas criativas para auxiliá-los

Cinthia Rodrigues (novaescola@atleitor.com.br)
Foto: Tatianal Cardeal
CONCENTRAÇÃO Enquanto a turma lê fábulas, Moisés faz desenhos sobre o tema para exercitar o foco. Foto: Tatianal Cardeal
De todas as experiências que surgem no caminho de quem trabalha com a inclusão, receber um aluno com deficiência intelectual parece a mais complexa. Para o surdo, os primeiros passos são dados com a Língua Brasileira de Sinais (Libras). Os cegos têm o braile como ferramenta básica e, para os estudantes com limitações físicas, adaptações no ambiente e nos materiais costumam resolver os entraves do dia-a-dia.

Mas por onde começar quando a deficiência é intelectual? Melhor do que se prender a relatórios médicos, os educadores das salas de recurso e das regulares precisam entender que tais diagnósticos são uma pista para descobrir o que interessa: quais obstáculos o aluno enfrentará para aprender - e eles, para ensinar.

No geral, especialistas na área sabem que existem características comuns a todo esse público (leia a definição no quadro desta página). São três as principais dificuldades enfrentadas por eles: falta de concentração, entraves na comunicação e na interação e menor capacidade para entender a lógica de funcionamento das línguas, por não compreender a representação escrita ou necessitar de um sistema de aprendizado diferente. "Há crianças que reproduzem qualquer palavra escrita no quadro, mas não conseguem escrever sozinhas por não associar que aquelas letras representem o que ela diz", comenta Anna Augusta Sampaio de Oliveira, professora do Departamento de Educação Especial da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp). As características de todas as outras deficiências você pode ver no especial Inclusão, de NOVA ESCOLA (leia o último quadro).

A importância do foco nas explicações em sala de aula 
Foto: Marcelo Almeida
SIGNIFICADO Na sala de recursos, elaboração de livro sobre a vida dos alunos deu sentido à escrita. Foto: Marcelo Almeida
Alunos com dificuldade de concentração precisam de espaço organizado, rotina, atividades lógicas e regras. Como a sala de aula tem muitos elementos - colegas, professor, quadro-negro, livros e materiais -, focar o raciocínio fica ainda mais difícil. Por isso, é ideal que as aulas tenham um início prático e instrumentalizado. "Não adianta insistir em falar a mesma coisa várias vezes. Não se trata de reforço. Ele precisa desenvolver a habilidade de prestar atenção com estratégias diferenciadas para, depois, entender o conteúdo", diz Maria Tereza Eglér Mantoan, doutora e docente em Psicologia Educacional da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

O ponto de partida deve ser algo que mantenha o aluno atento, como jogos de tabuleiro, quebra-cabeça, jogo da memória e imitações de sons ou movimentos do professor ou dos colegas - em Geografia, por exemplo, ele pode exercitar a mente traçando no ar com o dedo o contorno de uma planície, planalto, morro e montanha. Também é importante adequar a proposta à idade e, principalmente, aos assuntos trabalhados em classe. Nesse caso, o estudo das formas geométricas poderia vir acompanhado de uma atividade para encontrar figuras semelhantes que representem o quadrado, o retângulo e o círculo.

A meta é que, sempre que possível e mesmo com um trabalho diferente, o aluno esteja participando do grupo. A tarefa deve começar tão fácil quanto seja necessário para que ele perceba que consegue executá-la, mas sempre com algum desafio. Depois, pode-se aumentar as regras, o número de participantes e a complexidade. "A própria sequência de exercícios parecidos e agradáveis já vai ajudá-lo a aumentar de forma considerável a capacidade de se concentrar", comenta Maria Tereza, da Unicamp.
O que é a deficiência intelectual?
É a limitação em pelo menos duas das seguintes habilidades: comunicação, autocuidado, vida no lar, adaptação social, saúde e segurança, uso de recursos da comunidade, determinação, funções acadêmicas, lazer e trabalho. O termo substituiu "deficiência mental" em 2004, por recomendação da Organização das Nações Unidas (ONU), para evitar confusões com "doença mental", que é um estado patológico de pessoas que têm o intelecto igual da média, mas que, por algum problema, acabam temporariamente sem usá-lo em sua capacidade plena. As causas variam e são complexas, englobando fatores genéticos, como a síndrome de Down, e ambientais, como os decorrentes de infecções e uso de drogas na gravidez, dificuldades no parto, prematuridade, meningite e traumas cranianos. Os Transtornos Globais de Desenvolvimento (TGDs), como o autismo, também costumam causar limitações. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 5% da população mundial tem alguma deficiência intelectual.
Foi o que fez a professora Marina Fazio Simão, da EMEF Professor Henrique Pegado, na capital paulista, para conseguir a atenção de Moisés de Oliveira, aluno com síndrome de Down da 3ª série. "Ele não ficava parado, assistindo à aula", lembra ela. Este ano, em um projeto sobre fábulas, os avanços começaram a aparecer. "Nós lemos para a sala e os alunos recontam a história de maneiras diferentes. No caso dele, o primeiro passo foram os desenhos. Depois, escrevi com ele o nome dos personagens e palavras-chave", relata ela.

Escrita significativa e muito bem ilustrada 
Foto: Léo Drumond
COMUNICAÇÃO Vinicius superou o isolamento e melhorou a interação em atividades com imagens e sons. Foto: Léo Drumond
A falta de compreensão da função da escrita como representação da linguagem é outra característica comum em quem tem deficiência intelectual. Essa imaturidade do sistema neurológico pede estratégias que servem para a criança desenvolver a capacidade de relacionar o falado com o escrito. Para ajudar, o professor deve enaltecer o uso social da língua e usar ilustrações e fichas de leitura. O objetivo delas é acostumar o estudante a relacionar imagens com textos. A elaboração de relatórios sobre o que está sendo feito também ajuda nas etapas avançadas da alfabetização.

A professora Andréia Cristina Motta Nascimento é titular da sala de recursos da EM Padre Anchieta, em Curitiba, onde atende estudantes com deficiência intelectual. Este ano, desenvolve com eles um projeto baseado na autoidentificação - forma encontrada para tornar o aprendizado mais significativo. A primeira medida foi pedir que trouxessem fotos, certidão de nascimento, registro de identidade e tudo que poderia dizer quem eram. "O material vai compor um livro sobre a vida de cada um e, enquanto se empolgam com esse objetivo, eu alcanço o meu, que é ensiná-los a escrever", argumenta a educadora.

Quem não se comunica... pode precisar de interação
Outra característica da deficiência intelectual que pode comprometer o aprendizado é a dificuldade de comunicação. A inclusão de músicas, brincadeiras orais, leituras com entonação apropriada, poemas e parlendas ajuda a desenvolver a oralidade. "Parcerias com fonoaudiólogos devem ser sempre buscadas, mas a sala de aula contribui bastante porque, além de verbalizar, eles se motivam ao ver os colegas tentando o mesmo", explica Anna, da Unesp.

Essa limitação, muitas vezes, camufla a verdadeira causa do problema: a falta de interação. Nos alunos com autismo, por exemplo, a comunicação é rara por falta de interação. É o convívio com os colegas que trará o desenvolvimento do estudante. Para integrá-lo, as dicas são dar o espaço de que ele precisa mantendo sempre um canal aberto para que busque o educador e os colegas.

Para a professora Sumaia Ferreira, da EM José de Calazans, em Belo Horizonte, esse canal com Vinicius Sander, aluno com autismo do 2º ano do Ensino Fundamental, foi feito pela música. O garoto falava poucas palavras e não se aproximava dos demais. Sumaia percebeu que o menino insistia em brincar com as capas de DVDs da sala e com um toca-CD, colocando músicas aleatoriamente. Aos poucos, viu que poderia unir o útil ao agradável, já que essas atividades aproximavam o menino voluntariamente. Como ele passou a se mostrar satisfeito quando os colegas aceitavam bem a música que escolheu, ela flexibilizou o uso do aparelho e passou a incluir músicas relacionadas ao conteúdo. "Vi que ele tem uma memória muito boa e o vocabulário dele cresceu bastante. Por meio dos sons, enturmamos o Vinicius."

fonte: http://revistaescola.abril.com.br

terça-feira, 13 de novembro de 2012

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

TREINAMENTO DE BANHEIRO



O primeiro aniversário da criança é cercado por inúmeras aquisições: as primeiras palavras, talvez os primeiros passos e uma grande bagunça com o bolo de aniversário.
O segundo aniversário, contudo, representa a chegada de uma época que muitos pais aguardam com ansiedade e, alguns, com medo - o controle dos esfíncteres, isto é, o treinamento para a criança ir ao banheiro.
Embora possa haver muita pressão dos familiares, amigos e mesmo de alguns técnicos de saúde ou educação para que o treinamento seja iniciado o mais rapidamente possível, devemos ter em mente que a pessoa mais importante e apta a decidir qual a melhor época para que este treinamento inicie é a própria criança.
A criança que tem sucesso no treinamento é aquela que quer ser treinada.
Crianças forçadas no treinamento do controle de esfíncteres quando elas ainda não estão preparadas para isto tendem a desenvolver uma atitude negativa e desafiadora que só faz retardar a aquisição deste controle.
A maior parte das crianças começa a imitar os pais, assim como a adquirir um senso de autonomia, em algum momento após o segundo aniversário.
É importante lembrar que a idade média de aquisição do controle de esfíncteres é aos três anos (isto não inclui o controle noturno). A média aos três anos significa que algumas crianças irão adquirir este controle mais perto dos dois anos de idade, enquanto algumas outras somente irão atingir este estágio mais próximas dos quatros anos.
O truque do sucesso é identificar quando a criança está pronta para esta etapa e, então, auxiliá-la sem cobrança de resultados, isto é, sem estresse.
Alguns indicadores que podem auxiliar a identificar o momento de iniciar o treinamento: Sua criança sabe dizer quando quer fazer xixi ou cocô?
Se ela sabe, ou se ela simplesmente sabe que foi há pouco, esta consciência ajudará a começar. Suas evacuações são previsíveis?
Se forem, a regularidade pode ajudar os pais a identificar horários em que o treinamento tenha mais probabilidade de ser bem sucedido. Ela quer usar roupa de baixo de "criança grande"?
Este é um sinal de querer ser independente. A roupa íntima também pode servir como uma recompensa para o interesse da criança em treinar os esfíncteres. Ela pode baixar e levantar as calças sozinha?
Esta habilidade permite o acesso fácil quando ela sentir vontade de utilizar o penico. Ela sabe dizer quando quer ir ao penico?
Isto pode parecer óbvio, porém, muitas vezes o sinal certo para começar o treinamento é simplesmente esperar que ela verbalize o interesse.
Acima de tudo, a chave para o sucesso é a paciência.
É típico da criança desta idade mostrar um enorme interesse, só para perder toda a motivação quando a atividade deixar de ser novidade.
Relaxe, o interesse vai voltar.
Lembre de elogiar o sucesso mas nunca castigar os insucessos.
O destaque para os acidentes somente criará tensão e reduzirá a rapidez de atingir o controle.
O próximo passo é auxiliar a criança a identificar os sinais que o corpo está enviando.
Algumas dicas úteis: 
Use o penico portátil.
Embora o objetivo final seja o uso do banheiro, um penico facilmente disponível permitirá à criança experimentar alguma independência.
Deixe-a correr pela casa sem roupas quando possível.
Sem a segurança de uma fralda a tendência é ficar mais alerta para quando ela quer fazer xixi ou cocô. Tenha o penico à mão para que ela possa agir nesses impulsos.
Use roupa íntima de treinamento.
Usar roupa íntima de algodão ou descartável é extremamente útil. Como os acidentes irão acontecer, a roupa íntima para este período de treinamento deve ser descartável ou resistente à lavagem, além de confortável e fácil da criança tirar com mínimo ou nenhum auxílio.
Seja paciente.
Freqüentemente são necessários meses para que a criança domine os esfíncteres e possa usar o penico ou o banheiro com segurança. São comuns também vários "passos para trás" durante o período de treinamento.
Separe o dia da noite.
O controle dos esfíncteres durante a noite é um passo mais tardio que o controle diurno. Não espere que os dois aconteçam ao mesmo tempo.
Se você esperar sua criança mostrar interesse no treinamento de banheiro, você vai achar a experiência muito mais fácil do que tinha antecipado. Acima de qualquer outra coisa, poder controlar os reflexos para evacuar ou urinar deve ser uma experiência positiva para sua criança. 
fonte: site abcdasaude.com.br